síndrome do pânico - medo aterrorizante



SÍNDROME DO PÂNICO -MEDO ATERRORIZANTE

A importância sobre a síndrome do pânico

Síndrome do pânico ou Transtorno do pânico, o sintoma básico é a ocorrência repentina, inesperada, inexplicável de crises de ansiedade aguda marcadas por um medo aterrorizante e desespero, associadas a sintomas físicos e emocionais. Um medo enorme sem explicação, indefinido, infundado; você não consegue controlar. É caracterizado pela presença de ataques de pânico.

Sintomas

São medos aterrorizantes seguidos de  crises súbitas, repentinas, espontâneas, com forte sensação de pânico: medo de tudo e sem motivo, de perigo, de desmaio, de derrame cerebral, loucura, morte; sensação de alerta ou de fuga, pressentimento algo muito grave fosse acontecer, necessidade de socorro imediato,  palpitações no coração, falta de ar ou dificuldade de respirar, sensação de sufocação ou bolo na garganta, mãos e pés molhados e frios, formigamentos nos braços, pernas ou nos rostos, zoeira, zumbido ou pressão nos ouvidos (como se fosse pressão baixa ou labirintite), suor ou tremedeira generalizado, distúrbio gastrointestinal como (náuseas, enjoos, diarreia, gases, vontade irresistível de urinar, falta ou excesso de apetite), desânimo acentuado, mal estar geral, insônia ou sono excessivo, ondas de calor ou frio, tonteiras. agitação e múltiplos sintomas indefiníveis. É muito comum aos portadores da síndrome um medo constante de sentir-se mal na rua e em outras situações onde a saída e o socorro seriam difíceis.

A pessoa se sente totalmente inseguro, e não houve nenhum fato que justificasse estes sintomas. Enfim, um terrível mal estar.

Durante o ataque de pânico, em geral de curta duração, a pessoa experimenta a nítida sensação de que vai morrer, ou de que perdeu o controle sobre si mesma e vai enlouquecer

A síndrome do pânico, é uma doença que  pode ocorrer em qualquer idade, costuma manifestar-se na adolescência ou no início da idade adulta, sem motivo aparente. Os sintomas duraram mais ou menos até dez minutos. A síndrome de pânico pode acontecer, várias vezes no mesmo dia ou demorar semanas, meses ou até anos para surgir novamente.

Como a síndrome do pânico varia muito na sua  intensidade, nem todos sentem os mesmos sintomas, apesar de muito desconforto, muitas conseguem trabalhar com dificuldades, devido à necessidade; porém outros não conseguem nem mesmo sair de sua casa. 

Pessoas que já tiveram crises pelo menos três vezes ou mais, há uma tendência a direcionar sua vida em função do medo de retorno destas, evitando determinados lugares que frequentava. Com essa sensação de impotência e de inutilidade, a alegria de viver desaparece, diminui o brilho, o dinamismo e a espontaneidade; com isto, pode desenvolver um estado depressivo, que na maior parte das vezes é confundido com a depressão comum.

Causas

Ainda não foram perfeitamente esclarecidas as causas da síndrome do pânico, mas acredita-se que fatores genéticos e ambientais, estresse acentuado, uso abusivo de certos medicamentos (as anfetaminas, por exemplo), drogas e álcool, possam estar envolvidos.
Pessoas predispostas à síndrome do pânico, podem desencadeá-la depois de passar por situações traumáticas. Dias , semanas ou meses depois de determinados problemas como perda de entes queridos, desemprego, doenças no lar, pré ou pós-operatórios, assaltos, sequestros, acidentes, etc.

O Tratamento

O pânico não desaparece espontaneamente; ao contrário, tende a agravar com o tempo.

A síndrome do pânico deve ser tratada com terapia e será de grande importância como auxiliar no tratamento medicamentoso.

O tratamento Psicológico é o melhor caminho para colocar a vida nos eixos.                             Viviane Breim – Psicóloga Clínica